Goiás Notícia tem acesso a inquérito policial de médico envolvido em fraude de vestibular no passado

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O Portal Goiás Notícias teve acesso exclusivo ao inquérito policial e à ação penal que investigaram um médico neurocirurgião atualmente atuando na rede privada de saúde de Goiás, que, no passado, esteve supostamente envolvido em uma organização criminosa especializada em fraudes em vestibulares no Pará. Apesar dessa ação penal ter sido arquivada por prescrição, devido à morosidade judicial, as investigações policiais revelaram que, em 2011, o profissional teria colaborado de alguma forma com os esquemas ilegais. O caso ganhou ampla repercussão na imprensa. Na época, jornal O Popular noticiou o ocorrido, mencionando os nomes dos goianos envolvidos na suposta fraude no vestibular, com destaque para o Dr. Tiago Vinícius Silva Fernandes, que até dezembro do ano passado atuava como cirurgião no Hospital Jardim América, em Goiânia, atendendo por meio do plano de saúde Hapvida.

Atualmente, o médico pode ser alvo de possível investigação por negligências e erros que podem ter colocado vidas em risco — alertando para uma possível continuidade de comportamentos preocupantes, embora ainda sem conclusões definitivas até o momento.

Implicações Éticas e de Segurança

Este caso reacende questões importantes sobre a conduta ética de profissionais de saúde que possuem passados controversos associados a atividades ilícitas, mesmo que prescrescritas, e a segurança dos pacientes atendidos na rede privada. A situação suscita o debate sobre a necessidade de avaliações contínuas e maior rigor na seleção e monitoramento de médicos que, mesmo após o encerramento de processos criminais, podem continuar atuando na área da saúde.

Contexto e Recomendações

Especialistas em bioética e segurança do paciente reforçam que uma conduta ética e segura deve ser prioridade em qualquer cenário de atuação médica. O Código de Ética Médica do Brasil diz em seu artigo 36° que é vedado ao médico participar de práticas ilegais ou ilegítimas, incluindo ações que possam comprometer a integridade da profissão ou o bem-estar de seus pacientes. Participar de atividades criminosas, como formação de quadrilha, viola esse princípio fundamental de ética e conduta ilícita.

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