Prefeitura de Goiânia realiza ação para orientar ambulantes irregulares do transporte coletivo
A Prefeitura de Goiânia foi oficializada pelo Consórcio RedeMob, responsável pela gestão do transporte coletivo em Goiânia e Região Metropolitana, para orientar ambulantes que atuam de maneira irregular em terminais e estações do BRT Leste-Oeste (Eixo-Anhanguera). A medida, segundo o consórcio, busca assegurar melhores condições de segurança, acessibilidade e higiene para os usuários do sistema.
Atendendo ao pedido da RedeMob, a Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic) visitará, a partir da próxima terça-feira (30/9), os terminais Vera Cruz, Bandeiras e Padre Pelágio, e as plataformas do Eixo-Anhanguera, entre a José Hermano e a Praça Botafogo, no Setor Leste Universitário, para orientar os ambulantes irregulares, que terão 30 dias para se regularizar. A partir do dia 30 de outubro de 2025, as equipes de fiscalização começarão a apreender as mercadorias comercializadas de maneira irregular. Segundo o consórcio, devem ser notificados cerca de 35 ambulantes.
O diretor de Segurança do Consórcio RedeMob, Sandro Guimarães, explica que a desordem provocada pela venda irregular traz riscos diretos à população. “Muitas pessoas realizam a venda de produtos de forma irregular, o que não é permitido. Esse comércio deve ser feito apenas por permissionários que atuam nos terminais, garantindo organização no local e cumprimento da legislação”.
Segundo o secretário municipal de Eficiência, Fernando Peternella, a iniciativa reforça a necessidade de cumprimento da legislação. “Fomos acionados pelo Consórcio e realizaremos esta ação para que os ambulantes tenham ciência de que essa atividade comercial é proibida por lei. Vamos atuar por meio de notificações orientativas, visitando terminais, estações e também ônibus. Vamos deixar claro que os que quiserem se regularizar terão essa oportunidade, com alternativa oferecida pelo município e CMTC”, explicou.
Como forma de regularização, a Prefeitura de Goiânia disponibilizará bancas na Feira Hippie e a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) dará prioridade aos ambulantes que já atuam nos terminais para ocupar as lojas disponíveis nos centros comerciais dos terminais Novo Mundo e Padre Pelágio.
O gerente de Fiscalização de Atividades Econômicas da Sefic, André Barros, lembra que os terminais são voltados ao embarque e desembarque de passageiros e têm áreas comerciais destinadas a permissionários. “São plataformas voltadas ao transbordo de pessoas e a atividade econômica é uma exceção. Existem áreas destinadas a quiosques e lanchonetes, já ocupadas por permissionários”, lembra.
André pontua ainda a necessidade de deixar os espaços abertos para a livre circulação, colaborando com a acessibilidade e fluidez. “É uma questão de segurança para as pessoas, evitando tumulto e garantindo total acessibilidade nestes espaços, que passaram e estão passando por reformas na estrutura física, visando sempre às melhorias para os passageiros do transporte coletivo. Também é uma oportunidade para melhorar a segurança, visto que pessoas mal-intencionadas aproveitam o tumulto para cometer crimes”, reforça.